Apesar de dizermos que as cobras "rastejam", de fato podem locomover-se por quatro formas de movimento: serpeante, tipo sanfona, retilíneo e lateral.
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A Crotalus ruber habita o extremo sul da Califórnia e é muito venenosa. Pixabay/Domínio Público. |
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Serpeante
O corpo da cobra dobra-se em arcos horizontais pela contração de músculos na parte interior de cada arco. Á medida que as contrações se deslocam pelo corpo da cobra, uma série de ondulações ocorre da cabeça até a parte posterior.
Em terra, a locomoção serpeante só é possível onde há pedras e vegetação no chão permitindo o impulso.
Tipo sanfona
É usada para rastejar em terreno difícil ou em espaço confinado, como a toca de um roedor que ela irá predar.
A cobra calça a parte posterior do corpo e estende-se para a frente ao máximo. Então calça a cabeça e puxa a parte posterior do corpo empurrando-se para frente. Daí calça a parte posterior de novo e repete o processo.
Retilíneo
É usado por cobras grandes e pesadas, em particular boas e pítons, e permite que se movam em linha reta. A cobra usa os músculos que ligam as escamas do ventre às costelas, contraindo-as em ondulações pelo corpo.
As escamas do ventre agarram-se a irregularidades do chão, e a cobra é impulsionada para frente como se deslizasse sem esforço.
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A cobra-rei (Lampropeltis getula) é imune ao veneno de cascavel e especializou-se em comê-las. |
Lateral
É necessário pelo menos uma superfície sólida para dar apoio. É usado por cobras que vivem em áreas com superfícies de areia instáveis.
A cobra move-se lateralmente em uma série de etapas em ângulo de cerca de 45º em relação ao seu corpo. Ergue a cabeça do chão e a empurra para o lado e o corpo, seguindo-a, forma linhas paralelas.
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