Parecem perigosas, mas são inofensivas, porém são bem simpáticas e claro são exóticas com seus espinhos diferentes pelo corpo.
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Fonte: Wikipedia/Judy Gallagher - https://www.flickr.com/photos/52450054@N04/8004905359/ |
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Quem são as aranhas de espinhos?
Essas aranhas pertencem ao gênero Micrathena, que significa do grego mikrí “pequeno” e do nome da deusa Atena, deusa da sabedoria, da guerra, da justiça e das artes. Atena também era considerada protetora das cidades, dos arquitetos, dos ourives e dos tecelões. Fazendo jus ao nome, essas aranhas tecem suas teias orbiculares em matas e bosques, entre um metro e dois metros de altura acima do solo. É fácil avistá-las durante o dia, onde ficam bem no centro de suas teias esperando a aparição oportuna de uma presa para capturarem.
As aranhas desse gênero foram extensamente estudadas pelo aracnólogo alemão Herbert Walter Levi (1921-2014), curador da coleção de aracnologia na Universidade de Harvard. Das 112 espécies conhecidas atualmente para o gênero Micrathena, encontradas desde os Estados Unidos até a Argentina, 32 foram descritas por Levi, responsável por estudos muito importantes acerca da biodiversidade da família Araneidae – a terceira mais rica em espécies de aranhas e à qual o gênero pertence.
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Elas são fáceis de diferenciar entre machos e fêmeas, visto que apresentam um notável dimorfismo sexual, isto é, quando o macho e a fêmea de uma espécie são diferentes externamente. As fêmeas costumam ser bem maiores, podendo ter até 2,5 vezes o tamanho dos machos. São elas as detentoras da beleza do gênero com seus abdomens coloridos – variando principalmente entre o branco, o amarelo e tons de vermelho, alternando com tons escuros – e os espinhos que causam tanto fascínio entre os observadores da natureza. Por outro lado, os machos de Micrathena têm o tamanho bem reduzido, geral mente com o abdômen mais liso, isto é, sem os chamativos espinhos e com cores mais discretas. Eles são raros de se encontrar, visto que não costumam fazer teias como as fêmeas.
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